Para 2018, a Associação Angolana de Provedores de Serviço de Internet (AAPSI) definiu três objectivos estratégicos, que passam pelo endorsement do sector ou seja apoio, reforço da formação dos quadros de telecomunicações e uma maior partilha de conhecimento. Estes objectivos foram definidos durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada na última semana, em Luanda.
Assembleia Geral AAPSI |
A
Associação Angolana de Provedores de Serviços de Internet (AAPSI) realizou na
última semana a sua Assembleia Geral Ordinária, evento que contou com a
participação dos mais representativos agentes do sector das telecomunicações no
mercado angolano, e serviu para avaliar
o cumprimento das actividades previstas para 2017 e a apresentação do Relatório
de Contas do Exercício no ano em análise.
De modo geral, das actividades previstas
para o ano passado, registou-se um cumprimento acima de 60%, considerando assim
como positivo, segundo Carla Carneiro, Secretária de Mesa da Assembleia Geral,
que destacou como ponto mais alto das actividades do ano passado o Angola
Network Operators Group (AONOG) e o aumento da capacidade do Angola IXP.
O aumento da capacidade do Angola IXP, de
acordo com Carla Carneiro, visou sobretudo acompanhar a evolução do sector das
telecomunicações, mantendo a capacidade de garantir a partilha de tráfego
localmente, diminuindo a dependência de plataformas externas quando se trata de
conteúdos locais.
No caso do AONOG, “é um programa de
formação, que visou essencialmente capacitar os engenheiros angolanos de
telecomunicações, para estarem mais envolvidos no desenvolvimento do sector em
Angola, no continente africano e no mundo” disse.
Para Carla Carneiro, “é importante destacar
que esteve evento foi criado por nós, operadores do sector em Angola, uma
plataforma que serve de espaço para partilha de conhecimentos e desenvolvimento
de competências, que está a ser gerida pela Associação de Provedores de Internet
em Angola (AAPSI)” concluiu.
Sobre a AAPSI:
A AAPSI é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2010, com
vista a contribuição no desenvolvimento do ecossistema da internet em Angola,
através da participação na definição de estratégias nacionais para evolução das
plataformas de telecomunicações e criação de legislação que promove a cultura
da internet e a adopção das melhores práticas do sector. Está composta por 22
membros, essencialmente agentes do ecossistema da internet, que vão desde provedores
de soluções de internet, bancos e prestadores de serviços de modo geral.
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