"Apesar de possuir o maior potencial solar do mundo, a África possui apenas 5 gigawatts de energia solar fotovoltaica (PV), ou menos de 1% da capacidade instalada global, afirma o relatório da AIE
Por: Reuters
Os países africanos precisarão quadruplicar sua taxa de investimento em seus setores de energia nas próximas duas décadas para levar eletricidade confiável a todos os africanos, disse um estudo da Agência Internacional de Energia ( AIE ) publicado na sexta-feira.
De acordo com o último relatório da AIE, se os países africanos continuarem em suas trajetórias políticas, 530 milhões de africanos ainda não terão eletricidade em 2030, o relatório da AIE . Diz ainda que levar eletricidade confiável a todos os africanos exigiria investimento anual de cerca de US $ 120 bilhões.
"Estamos falando de 2,5% do PIB que deve ser destinado ao setor de energia", disse Laura Cozzi, chefe de modelagem de energia da AIE, a jornalistas antes do lançamento do relatório. “A Índia fez isso nos últimos 20 anos. A China fez isso. Então é algo que é factível. ”
Aproveitar os avanços tecnológicos e otimizar os recursos naturais pode ajudar a economia da África a crescer quatro vezes até 2040 e exigir apenas 50% a mais de energia, disse a agência.
Atualmente, a população da África cresce mais que o dobro da taxa média global. Em 2040, será o lar de mais de 2 bilhões de pessoas. Prevê-se que suas cidades se expandam em 580 milhões de pessoas, um ritmo historicamente sem precedentes de urbanização.
Embora esse crescimento leve à expansão econômica, ele pressionará os setores de energia que já falharam em atender à demanda. Quase metade dos africanos - cerca de 600 milhões de pessoas - não tem acesso à eletricidade.
No ano passado, a África representava quase 70% da população global sem energia, uma proporção que quase dobrou desde 2000, segundo a AIE .
Cerca de 80% das empresas na África Subsaariana sofreram frequentes interrupções de energia em 2018, levando a perdas financeiras que restringiram o crescimento econômico.
A AIE recomendou mudar a forma como a energia é distribuída, com mini-redes e sistemas independentes, como a energia solar doméstica, desempenhando um papel maior na complementação de redes tradicionais.
De acordo com o diretor executivo da AIE , Fatih Birol, com as políticas governamentais certas e estratégias de energia, a África tem a oportunidade de seguir um caminho de desenvolvimento menos intensivo em carbono do que outras regiões.
"Para conseguir isso, é preciso aproveitar o enorme potencial que a energia solar, eólica, hidrelétrica, gás natural e eficiência energética oferecem", disse ele.
Apesar de possuir o maior potencial solar do mundo, a África possui apenas 5 gigawatts de energia solar fotovoltaica (PV), ou menos de 1% da capacidade instalada global, afirma o relatório.
A África também foi responsável por 41% de todo o gás natural descoberto nos últimos sete anos. O gás natural poderia fornecer energia confiável e impulsionar o crescimento industrial, mas o desenvolvimento da infraestrutura necessária deve ser apoiado por políticas públicas fortes
Mesmo expandindo a produção de energia para atender às demandas de sua população em expansão, a AIE diz que a África deve permanecer apenas um produtor relativamente menor de dióxido de carbono que causa o aquecimento global.
Embora agora represente cerca de 2% das emissões globais de carbono, essa proporção só aumentará para 3% até 2040, projetou o estudo.
Fonte: Reuters
Uma jornalista com experiência global, uma profissional versátil e altamente qualificada, detentora de um profundo entendimento das dinâmicas internacionais e de uma perspectiva abrangente sobre questões mundiais. Experiente em reportar e analisar acontecimentos de diferentes partes do mundo, demonstrando habilidade em navegar por diversas culturas e contextos políticos. Com uma rede de contactos internacional, é capaz de aceder e transmitir informações cruciais de múltiplas fontes.
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domingo, 10 de novembro de 2019
sábado, 18 de maio de 2019
Quando se tem demasiada consciência.
Foto by: Sofia Ramos |
Quando se tem demasiada consciência.
...tem-se real noção do que realmente importa... obviamente que tu irás pensar que o que importa para mim, poderá não ser o mesmo que importa para ti...Mas aí está, quando as circunstâncias da vida te fazem mais consciente, deixa de ser uma questão de relatividade, o certo e errado, o bom e mau, o claro e escuro, o céu e o dia...e as nossas escolhas rondam em torno disso!
Deixo de ambicionar um palácio para viver...e quero apenas quatro paredes brancas...e um tecto branco de preferência.
...eventualmente pedirei a minha amiga Indi Mateta que me coloque lá, ou ajude a fazer uma mandala na minha parede...mas só. Preciso de espaço com menos...
Ontem ambicionei o reconhecimento, hoje eu quero poder doar me.
Galgar este mundo, doar o meu conhecimento aos meus irmãos espalhados por todo mundo... e aprender com eles, quem sabe em troca eu não ganhe um sorriso, e na maior das hipóteses quem sabe esse sorriso venha com um abraço...
...abraçar a causa do meu continente! Sei que pode parecer utopia, mas não custa nada sonhar que um dia todos os filhos de África se ligarão em prol do nosso berço, pelos nossos filhos...
Que sejamos nós a idealizar as soluções para as nossas makas...e paremos de importar soluções pré fabricadas, que nunca nos assentam como deveriam!
Não precisamos de milhões para isso, o nosso capital humano chega e sobra!
...quando se tem demasiada consciência, o foco é o agora! O ar que respiro, o sol, o observar para além do que está a vista, o desfrutar do silêncio, o desligar o feed do dia a dia...os sorrisos que criamos nos outros, o calor humano que partilhamos, o bom dia a um perfeito estranho...
Sinto-me hoje demasiado consciente! E com uma certeza de que não preciso preocupar me hoje com o amanhã...porque ele chegará de qualquer jeito, e nessa altura eu vou saber gerir...mas vou fazê-lo no presente, também sem interferências nem do passado, nem do futuro...
Só quero o meu presente! e em cada minuto sendo mais e tendo menos...
By: Neusa e Silva
quarta-feira, 17 de abril de 2019
A Nexi, a maior cotação da Europa neste ano começou a ser negociada
Fonte: B.I USA
As ações da Nexi, maior grupo de serviços de pagamento da Itália, começaram a ser negociadas na terça-feira.
A Nexi arrecadou pouco mais de € 2 bilhões (R $ 31 bilhões) e garantiu uma valorização de mercado de cerca de € 5,7 bilhões quando listou na semana passada, marcando o maior IPO da Europa até agora este ano.
A estreia pública do grupo sediado em Milão segue outras duas grandes listagens do setor no ano passado, nomeadamente a Network International e Adyen NV.
O grupo sediado em Milão - que emite cartões de crédito, administra caixas eletrônicos e fornece soluções digitais - cotou suas ações a € 9, dando-lhe um valor de € 7,3 bilhões (R $ 115 bilhões), incluindo dívidas, segundo a Bloomberg . Ela levantou capital de € 700 milhões (R $ 11 bilhões), que se destinou a pagar sua dívida de € 1,7 bilhão (R $ 26 bilhões).
A Nexi tem parcerias com cerca de 150 bancos italianos e detém uma participação de mercado de 60% na emissão de cartões, segundo a Bloomberg.
sexta-feira, 1 de março de 2019
A Formiga e o senhor Marimbondo : (Adaptação livre de “A parábola da formiga desmotivada” por Octaviano Correia)
A Formiga era sempre a primeira a chegar à empresa e, de imediato, iniciava o trabalho. Era produtiva e feliz e todos apreciavam a sua boa disposição, sempre cantarolando baixinho enquanto
trabalhava.
O gerente da empresa, o senhor Marimbondo, começou a pensar que, se a Formiga era tão produtiva sem uma supervisão adequada, seria ainda mais se fosse supervisionada. E contratou a Barata, cunhada da sua segunda esposa, uma experimentada supervisora, conhecida por elaborar belíssimos relatórios.
O gerente da empresa, o senhor Marimbondo, começou a pensar que, se a Formiga era tão produtiva sem uma supervisão adequada, seria ainda mais se fosse supervisionada. E contratou a Barata, cunhada da sua segunda esposa, uma experimentada supervisora, conhecida por elaborar belíssimos relatórios.
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da Formiga e logo mostrou a necessidade de se contratar uma secretária para ajudar a organizar os relatórios e recomendou, para tal, a Aranha, prima afastada do marido, especializada, ainda, em organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas.
O senhor Marimbondo, de imediato, ficou encantado com os relatórios da Barata e não tardou em pedir-lhe, também, a elaboração de gráficos com indicadores e análises das tendências que eram aprovadas nas reuniões.
Para isso a
Barata contratou uma Mosca, solicitou a aquisição de um computador e uma
impressora topo de gama com telefone, telex, entrada USB e ligação WI-FI.
A Formiga produtiva e feliz, começou, aos poucos, a lamentar-se de toda aquela movimentação de reuniões, de papéis, de impressões, notas, actas, gráficos para análise e relatórios que, diariamente, lhe caiam sobre a secretária.
A Formiga produtiva e feliz, começou, aos poucos, a lamentar-se de toda aquela movimentação de reuniões, de papéis, de impressões, notas, actas, gráficos para análise e relatórios que, diariamente, lhe caiam sobre a secretária.
O senhor
Marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área
onde a Formiga trabalhava. O cargo foi dado à Cigarra, por sugestão da Barata
de quem era amiga há muito, formada em gestão de empresas numa conceituada
Universidade dos EUA, que mandou colocar uma carpete no seu escritório e
comprar uma cadeira especial, ergonómica, com quatro posições ajustáveis, um computador
portátil com alta capacidade e velocidade máxima
de processamento, alto volume de transacções, grande capacidade de
armazenamento de informações, sofisticação do software e solicitou, como adjunta, a Pulga, sua assistente na
empresa anterior, para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias no
funcionamento da empresa e um controle do orçamento para a área onde trabalhava
a Formiga que já tinha deixado de cantarolar baixinho enquanto trabalhava e, a
cada dia, se mostrava mais aborrecida, cansada e menos produtiva e a unidade,
na qual a trabalhava, já não rendia como dantes.
Foi então
que a Cigarra propôs, ao gerente, senhor Marimbondo, a necessidade de uma
pesquisa de mercado, a aquisição de material adequado para a sua execução e a
contratação de uma consultora, que fizesse um diagnóstico da situação da
empresa, incumbência para o qual se contrataram os serviços de consultoria da “Coruja
Add Solutions”.
Passados
três meses, após a realização de dezenas de reuniões, entrevistas, inquéritos e
reuniões com os trabalhadores, levados a cabo pelos dois assessores da equipa,
a “Coruja Add Solutions” apresentou um denso relatório, de vários volumes, com
a conclusão final: “Há necessidade urgente de uma redução de pessoal”.
A Coruja, e duas conselheiras
de reconhecidos méritos, permaneceu três meses na empresa ao fim dos quais,
após entrevistas, inquéritos e reuniões com os trabalhadores, emitiu um denso
relatório, com vários volumes, com a conclusão final: “Há necessidade urgente
de uma redução de pessoal”.Serão capazes de adivinhar quem o senhor Marimbondo começou por demitir?
(Adaptação livre de “A parábola da formiga desmotivada” por Octaviano Correia)
OCTAVIANO (Guedes
) CORREIA
nasceu no Lubango (ex-Sá da Bandeira), Angola, (1940) onde fez os seus
estudos liceais no então Liceu Diogo Cão.
- Iniciou-se nas lides literárias como redactor e responsável da revista Padrão, do referido Liceu e colaborando em páginas literárias de vários jornais angolanos e como realizador do programa para crianças, "Parque Infantil" do Rádio Clube da Huíla para o qual produziu contos e teatro radiofónico (1967/1973) e onde foi realizador do programa “Aqui Lubango”.
- Iniciou-se nas lides literárias como redactor e responsável da revista Padrão, do referido Liceu e colaborando em páginas literárias de vários jornais angolanos e como realizador do programa para crianças, "Parque Infantil" do Rádio Clube da Huíla para o qual produziu contos e teatro radiofónico (1967/1973) e onde foi realizador do programa “Aqui Lubango”.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Opinião: Poderá o executivo Angolano alcançar a meta de Privatização de mais de 70 empresas públicas via Bolsa?
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um
financiamento, com um período de carência de três anos num valor de cerca de
US $ 3,7 bilhões ou 361% da cota de Angola) para apoiar o programa de reforma
econômica de Angola.
Espera-se
que o referido programa ajude Angola a restaurar a sustentabilidade externa
e fiscal bem como lançar as bases para
uma diversificação económica sustentável liderada pelo sector privado.
A este respeito, o sequenciamento
das reformas e a implementação de medidas de compensação serão importantes. ( devo dizer que é expectável que haja alguma
dificuldade, pela constante mudança dos executores e o não sequenciamento das
ações iniciadas pelos seu antecessores embora haja já um maior acompanhamento
por parte do executivo aquando da implementação de novas medidas) o
fortalecimento da gestão financeira pública deverá melhorar a alocação de
recursos públicos escassos e fortalecerá a formulação e implementação de
políticas, diz o referido relatório.
De acordo com o FMI é expectável que a depreciação cambial e o
comprometimento com uma bolsa de valores possam ajudar a alavancar a economia
nacional.
Ora se considerarmos que o executivo bem no início de funções apontou a Bolsa de Dívida e Valores de
Angola, como um dos principais meios para revitalizar (financiar/privatizar)
algumas empresas públicas e assim diminuir o seu “fardo” orçamental, e sendo está também uma das exigências do FMI,
a operacionalização da Bolsa de Valores, os mais desatentos poderiam facilmente
pensar que com a estreia no mercado de
títulos privados do Standard Bank Angola naquela plataforma, ao emitir a
primeira parcela de obrigações, no valor de
4,7 mil milhões de kwanzas (15 milhões de dólares) estivéssemos muito próximo de alcançar tal
objectivo.
O que na minha opinião não
corresponde propriamente a um passo
nessa direcção, a não ser pelo facto da
Bodiva puder estrear um segmento dos seus vários serviços no sector
privado, que até ao momento só era beneficiado pelo sector público.
Sendo o Grupo Standard Bank,
sedeado em Joanesburgo (África do Sul), o maior banco africano em termos de activos
com uma presença única em 20 países africanos. Está cotado na bolsa de valores sul-africana ( JSE) acumula uma experiência de 153 anos na África do Sul, tendo iniciado a sua internacionalização, através do
estabelecimento de agências fora deste país, no início dos anos 90. E tendo
como o maior acionista nada mais nada menos que o Banco
Industrial e Comercial da China (ICBC), o maior banco do mundo, com uma participação
de 20.1 %. Logo, com este historial e participações
em vários mercados, está portanto a altura de cumprir com todo um exigente
reporte financeiro que o processo exige.
Ao contrário das setenta e quatro
empresas do sector empresarial público, que foram selecionadas pelo executivo
para serem privatizadas, maioritariamente
do sector industrial, incluindo as empresas do universo Sonangol.
Para escrever
este artigo fui consultar a análise e avaliação dos documentos de prestação de
contas das empresas do sector empresarial público exercício 2016
disponibilizado em 2017
O referido
relatório dá conta de que no universo do sector empresarial público angolano
existem pelo menos noventa e duas empresas, sessenta e quatro delas
pertencentes ao sector empresarial
público, onze empresas de domínio público, trés Golden Share e catorze
participações minoritárias.
Destas noventa
e duas empresas apena setenta e cinco encontravam-se na altura operacionais (
16% em fase de arranque, 5% em fase de desenvolvimento, 31% apresentavam
actividade residual e 48% activas) o que reduz a margem para privatizações a
apenas trinta e seis empresas correspondentes a 48% em actividade.
Destas trinta e
seis, apenas onze tiveram as suas contas homologadas sem reservas e na minha
opinião estás onze poderiam vir a ser
base para as futuras privatizações em bolsa se tivermos em conta o alto
nível de exigência de reporte financeiro que o processo exige.
Estou a falar
de empresas como o Entreposto aduaneiro de Angola, a Angop, a Imprensa
Nacional, o Grupo Ensa, a Taag, a Unicargas, a Empresa Portuária de Luanda, de
Lobito e do Porto Amboim, bem como os caminhos de ferro de Luanda.
Todas as outras
empresas, caso venham a ser realmente privatizadas acredito que terão de passar
por algum outro processo que algumas outras empresas públicas já tiveram sido
submetidas, uma vez que não será a primeira vez que o Estado privatiza algumas
empresas, sem qualquer recurso a Bolsa de Divida e Valores de Angola, com
sucesso.
Quando
conseguirmos efectivar a privatização de alguma empresa do sector público via
bolsa, aí sim penso que estaremos diante de um marco histórico no crescimento
da economia Angolana e a caminho de uma diversificação económica sustentável
liderada pelo sector privado
Mais sobre a Operação:
Bolsa da Dívida e Valores de
Angola (BODIVA) estreou-se no mercado de títulos privados ao admitir o
Standard Bank Angola naquela plataforma, com a primeira parcela de uma emissão
de obrigações, no valor de 4,7 mil milhões de kwanzas (15 milhões de
dólares)
Tratou-se de uma oferta em
mercado primário a taxa de 17% a.a., uma
maturidade de trés anos, vencendo-se no dia 11.12.2021. De acordo com
informação disponibilizada pela Bodiva os atuais detentores das obrigações poderão
vender as obrigações a qualquer investidor que os pretenda adquirir, desde que não sejam investidores não residentes. Sendo investidores não residentes, só
poderão vender a favor de um outro investidor não residente, conforme disposto
no n.º2 do artigo n.º3, do Aviso N.01/2017, do Banco Nacional de Angola.
De acordo com estabelecido e
segundo a Bodiva, os investidores não residentes poderão adquirir estas
obrigações através da transmissão da sua intenção de compra a um dos membros
BODIVA, o qual irá inserir a ordem de compra no Mercado de Bolsa de Títulos do
Tesouro, através do sistema de negociação da Bolsa de Divida e Valores de
Angola (“BODIVA”). Havendo interesse por parte de algum actual detentor em
vender as obrigações, a um preço igual ou inferior ao da ordem, o negócio será
automaticamente efetuado pelo sistema de negociação.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Enquanto a China e os EUA lutam entre si, a economia da Índia apresenta o maior crescimento económico de todo mundo!
A Índia é a economia que mais cresce no mundo e se expande mais rapidamente que a China, que registrou um crescimento econômico de 6,7% no segundo trimestre.
A disputa comercial entre China e Estados Unidos em 2018 começou depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a 22 de março de 2018 a intenção de impor tarifas de US$ 50 bilhões a produtos chineses, baseando-se na Lei de Comércio de 1974 e citando um histórico chinês de "práticas comerciais desleais" e roubo de propriedade intelectual.
Resumo dos Mercados em 2018: Quer abrir o ano em grande? As ações da África do Sul negoceiam em baixa! Aproveite
Guerras comerciais, selloffs, instabilidade política e quedas do petróleo marcaram o ano findo.
Alguns analistas acreditam que o desempenho dos mercados no primeiro mês, determina o comportamento do mesmo ao longo do ano.
Em 2018 após dois selloffs e depois de lançada a dúvida que o rally acionista poderia ter chegado ao fim, este prognóstico não podia estar mais errado.
Já em Wall Street há duas máximas relacionadas com janeiro. A primeira diz que os primeiros cincos dias do ano vão determinar todo o mês, enquanto a segunda afirma que a variação do mês de janeiro vai ditar o rumo de todo o ano.
As duas máximas estiveram erradas em 2018. Os primeiros cinco dias do ano nas bolsas não foram todos no verde e o mês acabou por ser de fortes ganhos: o índice pan-europeu Stoxx 600 disparou 6,28%, enquanto o português PSI-20 valorizou 5,11%. Nos EUA, S&P 500 avançou 5,62%, as ações da África do Sul perderam mais de 11% e o principal índice Chinés foi o que mais desvalorizou e todo mundo perdendo 27%
As duas máximas estiveram erradas em 2018. Os primeiros cinco dias do ano nas bolsas não foram todos no verde e o mês acabou por ser de fortes ganhos: o índice pan-europeu Stoxx 600 disparou 6,28%, enquanto o português PSI-20 valorizou 5,11%. Nos EUA, S&P 500 avançou 5,62%, as ações da África do Sul perderam mais de 11% e o principal índice Chinés foi o que mais desvalorizou e todo mundo perdendo 27%
Mas afinal o que terá acontecido?
Um janeiro tão generoso poderia significar para os investidores em 2018 um ano de sonho, certo? Errado!
O impulso de início de ano dado pela reforma fiscal de Donald Trump às bolsas dos EUA perderam força e a guerra comercial foi ganhando peso. Na Europa, além do efeito contágio, a instabilidade política também penalizou o desempenho das mesmas. Em dezembro, o Stoxx 600 e o PSI-20 entraram em bear market (com uma desvalorização superior a 20% face ao último máximo) e o S&P 500 andou a namorar o mesmo marco. Ao contrário do primeiro mês do ano, o acumulado em Dezembro ficou no no vermelho para todas as bolsas.
Normamlmente dezembro é o mês em que os investidores recebem um presente no sapatinho. O fecho de contas, considerações fiscais, mudanças nos investimentos para preparar o ano seguinte e até mesmo (na opinião de alguns) a alegria e otimismo com a quadra festiva, levam a valorizações das acções no período entre o Natal e o Ano Novo. É o chamado rally do Pai Natal.
No último ano não só não chegou, como dezembro destronou setembro como o pior mês do ano e foi nos EUA que mais se notou.
No último ano não só não chegou, como dezembro destronou setembro como o pior mês do ano e foi nos EUA que mais se notou.
Com uma guerra comercial como pano de fundo, as perspetivas de desaceleração do crescimento económico global associado à política monetária da Reserva Federal dos EUA e ao tombo no preço do petróleo desde outubro penalizaram as bolsas.
Já os investidores sul-africanos tiveram igualmente um ano negro uma vez que um total de quarenta companhias listadas na JSE caíram em média 13%
Na bolsa Sul Africana o único índice que registou um bom desempenho ao longo do ano foram os estoques de mineração registando um aumento de 2% na última semana do ano, quase 65% das ações estão agora em um mercado de baixa, o que significa que elas caíram mais de 20%.
De acordo com o analista Santangelo falando ao site Bussines Insider, as perdas são em parte devido a fatores internacionais. Os mercados emergentes em todo o mundo têm estado sob pressão devido às guerras comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, e devido aos temores de que o crescimento econômico chinês possa ser enfraquecido. Factores que pesaram no sentimento do mercado emergente global prejudicando a procura por recursos sul-africanos em particular.
As taxas de juros mais altas nos EUA reverteram os fluxos de investimento na África do Sul, o que por sua vez prejudicou o rand.
Outro fator importante foi a queda maciça de 28% na gigante chinesa de tecnologia Tencent. A empresa sul-africana Naspers - que representa um quinto do valor da JSE - possui mais de 30% da Tencent.
Olhando agora para a Ásia…
2018 foi um ano caracterizado por performances abismais no mercado de ações em todo o mundo...
Mas a China levou o biscoito, perdendo quase 27% , que foi quase o dobro da queda de seu rival mais próximo, o Nikkei 225 do Japão, que caiu 14%.
O CSI 300, índice de ações da China , encerrou as negociações do ano na sexta-feira, 28 de dezembro, perdendo cerca de 27% de seu valor, quase o dobro da queda de seu concorrente mais próximo, o Nikkei 225, que caiu 14%. .
As razões para a queda do mercado acionário chinês são numerosas, com fatores globais, como o aperto contínuo da política monetária nos países desenvolvidos e a disputa comercial entre Washington e Pequim, que ajudou a subjugar os estoques no país.
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