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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Resumo dos Mercados em 2018: Quer abrir o ano em grande? As ações da África do Sul negoceiam em baixa! Aproveite







Guerras comerciais, selloffs, instabilidade política e quedas do petróleo marcaram o ano findo. 
Alguns analistas acreditam que o desempenho dos mercados no primeiro mês, determina o comportamento do mesmo ao longo do ano.
Em 2018 após dois selloffs e depois de lançada a dúvida que o rally acionista poderia ter chegado ao fim, este prognóstico não podia estar mais  errado.


Já em  Wall Street  há duas máximas relacionadas com janeiro. A primeira diz que os primeiros cincos dias do ano vão determinar todo o mês, enquanto a segunda afirma que a variação do mês de janeiro vai ditar o rumo de todo o ano.
 As duas máximas estiveram erradas em 2018. Os primeiros cinco dias do ano nas bolsas não foram todos no verde e o mês acabou por ser de fortes ganhos: o índice pan-europeu Stoxx 600 disparou 6,28%, enquanto o português PSI-20 valorizou 5,11%. Nos EUA, S&P 500 avançou 5,62%, as ações da África do Sul perderam mais de 11% e o principal índice Chinés foi o que mais desvalorizou e todo mundo  perdendo 27% 
Mas afinal o que terá acontecido?

Um janeiro tão generoso  poderia  significar para os investidores em  2018  um ano de sonho, certo? Errado!
 O impulso de início de ano dado pela reforma fiscal de Donald Trump às bolsas dos EUA perderam  força e a guerra comercial foi ganhando peso. Na Europa, além do efeito contágio, a instabilidade política também penalizou o desempenho das mesmas. Em dezembro, o Stoxx 600 e o PSI-20 entraram em bear market (com uma desvalorização superior a 20% face ao último máximo) e o S&P 500 andou a namorar o mesmo marco. Ao contrário do primeiro mês do ano, o acumulado em Dezembro ficou no  no vermelho para todas as bolsas. 
Normamlmente dezembro é o mês em que os investidores recebem um presente no sapatinho. O fecho de contas, considerações fiscais, mudanças nos investimentos para preparar o ano seguinte e até mesmo (na opinião de alguns) a alegria e otimismo com a quadra festiva, levam a valorizações  das acções no período entre o Natal e o Ano Novo. É o chamado rally do Pai Natal.
No último ano não só não chegou, como dezembro destronou setembro como o pior mês do ano e foi nos EUA que mais se notou.
Com uma guerra comercial como pano de fundo, as perspetivas de desaceleração do crescimento económico global associado à política monetária da Reserva Federal dos EUA e ao tombo no preço do petróleo desde outubro penalizaram as bolsas. 
Já os  investidores sul-africanos tiveram igualmente um ano negro uma vez que um total de  quarenta companhias listadas na  JSE caíram em média 13%
Na bolsa Sul Africana o único índice que registou um bom  desempenho ao longo do ano foram os estoques de mineração registando um aumento de 2% na última semana do ano,  quase 65% das ações estão agora em um mercado de baixa, o que significa que elas caíram mais de 20%.


De acordo com o analista Santangelo  falando ao site Bussines Insider, as perdas são em parte devido a fatores internacionais.  Os mercados emergentes em todo o mundo têm estado sob pressão devido às guerras comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, e  devido aos temores de que o crescimento econômico chinês possa ser enfraquecido. Factores que  pesaram no sentimento do mercado emergente global prejudicando a procura por recursos sul-africanos em particular.
As taxas de juros mais altas nos EUA   reverteram os fluxos de investimento na África do Sul, o que por sua vez prejudicou o rand.
Outro fator importante foi a queda maciça de 28% na gigante chinesa de tecnologia Tencent. A empresa sul-africana Naspers - que representa um quinto do valor da JSE - possui mais de 30% da Tencent.

Olhando agora para a Ásia…

2018 foi um ano caracterizado por performances abismais no mercado de ações em todo o mundo...
Mas a China levou o biscoito, perdendo quase 27% , que  foi quase o dobro da queda de seu rival mais próximo, o Nikkei 225 do Japão, que caiu 14%.
O CSI 300, índice de ações da China , encerrou as negociações do ano na sexta-feira, 28 de dezembro,  perdendo cerca  de 27% de seu valor, quase o dobro da queda de seu concorrente mais próximo, o Nikkei 225, que caiu 14%. .
As razões para a queda do mercado acionário chinês são numerosas, com fatores globais, como o aperto contínuo da política monetária nos países desenvolvidos e a disputa comercial entre Washington e Pequim, que ajudou a subjugar os estoques no país.

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