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sexta-feira, 11 de maio de 2018

...a excelência e qualidade na gestão das empresas públicas só será alcançada "se" houver uma clara separação da politica, da Gestão (Governação corporativa)


Luanda acolheu entre 8 e 9 de Maio o 1.ª Congresso de Profissionais do Compliance em Angola! 
Promovido pela Associação Mundial de Compliance, com sede em Espanha o 1.ª Congresso de Profissionais de Compliance reuniu especialistas que abordaram diversas áreas do compliance Normativo e proporcionou  espaços para debater temas como:
  • O Compliance Corporativo e o Compliance Regulatório em Angola
  • Instituições Públicas, Boa Governação,  Transparência e Combate a Corrupção  em Angola 
  • Principais Delitos Económicos e Fraudes Financeiras: Impacto e Repercussão Económica e Social
  • FACTA, Recomendações GAFI e Directivas da UE
entre muitos outros temas.
Chamou-me especial atenção as intervenções dos preletores do II Painel com tema 
"Boa Governação,  Transparência e Combate a Corrupção  em Angola" cujo painel  esteve constituído por:

Dr. Henda Inglês Economista e Perito Contabilista (Auditor) , Rui Malaquias Fundador da CMC – Órgão de Supervisão do Mercado de Títulos e Valores Mobiliários de Angola  e José Luís Magro Consultor, Auditor E Investigador, devidamente moderado pelo renomado Jornalista Carlos Rosado de Carvalho que volta e meia questionava o seu painel o porquê da "não publicação do resultado das Contas das Empresas Públicas...

Os preletores  do referido painel, foram unânimes em concordar que não existe nenhuma lei que obrigue efetivamente a publicação dos resultados das suas contas,   mas que o facto de não haver publicação, não significa que não hajam empresas que sejam bons exemplos no que diz respeito a sua contabilidade... aliás uma das empresas que foi muito bem referenciada é a Sistec, que segundo o Dr Magro,   ano apôs ano tem o seu fecho de contas em dia e goza de muito boa reputação no que diz respeito ao seu modelo de Gestão...Dr Magro 

...Dr. Henda Inglês durante  a sua intervenção defendeu que a excelência e qualidade na gestão das empresas "públicas"  só será alcançada "se" houver uma clara separação da politica, da   Gestão (Governação corporativa), ou seja... na sua opinião as empresas devem ser geridas por gestores, e estes devem agir em conformidade com as melhores práticas e normas de gestão internacionais, livres de interferências e completamente "despolitizados"...

Dr Magro afirmou que na sua opinião em Angola não são observadas "ainda" as normas internacionais de contabilidade, isto a próposito da privatização das empresas públicas através do futuro segmento da Bolsa de valores, estou a falar do Mercado de Acções. 

Rui Malaquias, atribui a inoperância deste seguimento da Bolsa de valores ao facto de se ter começado por transacionar títulos e bilhetes do tesouro, ou seja a actual bolsa nunca serviu efectivamente o objecto para o qual tivera sido criada... Relativamente a privatização das Empresas públicas através do referido seguimento da bolsa, Rui Malaquias diz que só será possível se o estado ao abrir capital abrir mão de mais de 51% do Capital da referida empresa, o que possibilitaria a duma Governação corporativa de excelência, sem qualquer tipo de interferências...

Prestigiaram o evento o Presidente Mundial da World Compliance Association Dr Iván Martinez,  a Dra Francisca de Brito Directora da Unidade de Informação Financeira, Andrea Moreno Responsável pela implementação do World Compliance Association - Capitulo Angola e profissionais de vários sectores 





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