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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Delegação de empresários Chineses chegam à Angola este mês de Dezembro para uma visita a Zona Económica Especial Luanda/Bengo, onde pretendem efectuar contactos e lançar projectos de desenvolvimento. Fonte: Macauhub


Segundo um nota divulgada pela embaixada de Angola na China, uma missão empresarial da cidade chinesa de Shenzhen visita Angola este mês, para manter contactos e lançar projectos de desenvolvimento com especial enfoque na Zona Económica Especial Luanda/Bengo.

João Salvador dos Santos Neto, que visitou recentemente aquela cidade do sul da China, informou igualmente que a missão empresarial “pretende estreitar a cooperação nas áreas de agricultura, pescas, minas, infra-estruturas e aviação civil.”

O embaixador de Angola na China referiu que assiste-se a um aumento de  intenção por parte de investidores chineses, que abrem excelentes perspectivas para a dinamização da indústria angolana.
A visita de João Salvador dos Santos Neto a Shenzhen serviu também para manter encontros com representantes da Câmara de Comércio desta região, uma instituição com um milhão e setecentos mil associados dos diversos ramos da actividade empresarial.
Shenzhen é uma das maiores e mais importantes cidades da China, localizada na província de Guangdong, sul do país, ao norte de Hong Kong, tendo sido o local onde em 1979 foi implantada a primeira zona económica especial.
A nota divulgada pela Embaixada de Angola na China recorda que em Outubro último cinco grupos empresariais de diferentes províncias da China visitaram Angola e manifestaram também interesse de investir em áreas produtivas. 
Fonte: (Macauhub)

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Uma leiga infiltrada no II Congresso Angolano de Direito Empresarial


Ao longo da vida fazemos amigos e amigos…uns levam-nos a tomar um café, outros a festas, uns a escrever para os seus Jornais, outros a melhorar a nossa dieta…uns a passear! …Orá,  este convida-me a ir ao 2.º Congresso Angolano de Direito Empresarial…e já não é a primeira vez que me convida para cenas destas!
Assim sendo, chego ao Hotel Epic Sana, localizado na baixa de Luanda, onde decorre o evento com sensivelmente uma hora de atraso,  uma vez que venho lá de Luanda Sul…(se vive cá em Luanda sabe que fica lá no outro extremo…e Deus me livre de levantar antes das sete)

… Como dizia, apanho o Dr. Pedro Filipe a meio da sua apresentação. Deve-se estar a perguntar quem será o Dr. Pedro Filipe, certo?

Respondendo a sua/minha questão, far-lhe-ei uma breve introdução do referido congresso, que aliás já vai na sua II Edição. Organizado pela Ponto de Vista, decorre entre 29 e 30 de Novembro aqui em Luanda,  com o Lema “O Direito Angolano e as questões tradicionais sobre a vinculação e a representação das sociedades comerciais”

O Dr. Pedro Filipe de que lhe tivera falado bem lá no princípio, é Decano da Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Angola e Advogado,  um dos Oradores convidados juntamente com Dr. Irineu Matamba,  Docente da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto e Director Adjunto do Guiché Único  da Empresa,  ambos viriam a dissertar sobre o Tema: Limites e proibições no âmbito da vinculação das sociedades comerciais” Diz-lhe alguma coisa este tema? Ou seja até onde vai o poder VS autonomia  dos gerentes de uma sociedade comercial?

De acordo com Dr. PF, quando a gerência for constituída apenas por uma pessoa os seus actos são naturalmente legitimados…

Mas em caso de uma Gerência Plural todos os actos  que possam vincular a sociedade devem ser subscritos por todos ou a maioria dos gerentes

Refere ainda que as disposições  do pacto social, restringem a capacidade de vinculação das sociedades pelos gerentes. Mas estas restrições não são  oponíveis ou seja aplicáveis a terceiros.

Continuando a sua explanação, o Dr. Pedro Filipe refere que o  artigo 428/429 das sociedades comerciais diz algo muito parecido relativamente as sociedades anónimas levantando assim o pontapé de saída para o Debate:


Primeira questão:



1.      Relativamente as sociedades por cotas será justo imputar a terceiros o dever de Due Diligence antes da assinatura de um contrato, que poderá vir  a vincular a sociedade, para assegurar se aquele gerente tem legitimidade e poderes para vincular a sociedade ao referido contrato?



Meu entendimento enquanto leiga, passível de errar na interpretação de um assunto do qual pouco ou nada entendo: e arrastando tal cenário para a  Gestão da Coisa pública e se tratando de  uma sociedade de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos… e desconstruindo:

“Em caso de um Director de determinada instituição  celebrar um contrato, ou não chegar a assinatura efectiva, mas a referida instituição beneficiar do objecto do contrato, desta forma efectivando-o… é aceitável que a Sociedade (Empresa/Instituição pública/ Estado) se furte a assumir a responsabilidade para com a empresa prestadora do Serviço, alegando que antes de celebrar tal contrato, a entidade contratada, deveria solicitar a acta da constituição da sociedade para aferir se tal representante (Gerente)  tem ou não autoridade para assinar e vincular a Empresa/Estado”? ….. Você que me está a ler agora, o que tem a dizer sobre o assunto? Conhece algum caso desses? Como foi resolvido? Terá o nosso sistema judicial isenção para tratar com imparcialidade conflitos do gênero?



….Seguindo e voltando a sala onde decorre o Congresso, e lançado que foi o pontapé de saída para o Debate, o Dr. Irineu Matamba tomou a palavra dizendo que e passo a citá-lo:



“ Decorrente da prática e pelo que tenho testemunhado, os sócios ao desenharem a sociedade procuram levar ao extremo o princípio da “autonomia da vontade”… (O que nos diz tal princípio? Diz que toda pessoa capaz tem a liberdade de praticar negócios jurídicos lícitos e de definir o seu conteúdo)… e com base na minha experiência adquirida no dia a dia tanto na academia como no  Guiché Único consegui chegar a seguinte opinião: É necessário que ao estabelecer-se determinadas sociedades além de se aplicar o princípio da autonomia da vontade, se tenha igualmente em atenção o princípio da tipicidade societária. )… Fim de Citação! ( O que é a tipicidade societária?  consiste na confrontação entre os objetivos económicos almejados pelos sócios/sociedades de capital público, e o formato jurídico mais adequado para a consecução desses interesses patrimoniais, ficando assim definidas as responsabilidades e balizas de actuação  dos gerentes)



Presente na plateia, e também integrante do segundo painel de Debate, que discutiria o tema: “O registo comercial e a sua relevância no âmbito da representação e da vinculação das sociedades comerciais” o Dr Amorbelo Sitongua – Administrador da Sociedade de Desenvolvimento ZEE e também notário aceitou a palavra, uma vez que mais ninguém na plateia a queria… até então…   e comungando da mesma opinião do Dr. Irineu Matamba, e de uma forma tão graciosa quanto eloquente discordou portanto da  opinião do Dr.  Pedro Filipe, dizendo e passo a citá-lo:



“Muito obrigada a Ponto de Vista organizadora do evento, que por já ter recebido tantos agradecimentos um dia poderá fazer um congresso só de agradecimentos… agradeço ao moderador… mas voltando  ao tema, estou confortável com o posicionamento do Dr. Irineu e ainda bem, tem aqui a veia notarial e registral para se fazer  um apanhado coeso e sistemático… e digo sistemático e coeso porque me parece que, quer a opção pela determinação da forma de vinculação das sociedades comerciais pelos acionistas, quer pela necessidade do princípio da publicidade decorrente do registo comercial, sejam uma mera acrobacia processual!

… querendo com isso dizer que a ser a responsabilidade  dos gerentes ou administradores na perspectiva orgânica e ser inoponível a sociedade por conta da menor diligencia da contra parte, ou se preferirem de terceiros (entidade contratada), parece-me exagerada ou arriscada, sendo que na altura da constituição e vinculação dos administradores e respectivo registo desta mesma sociedade, está passa a ser por sí só uma garantia desta mesma sociedade na relação que estabelece com terceiros. Fim de citação



No meu entender, enquanto leiga na matéria  rodeada de todos os tipos de advogados, juristas, notários que rezam várias escolas… eu  Neusa entendi e posso muito bem estar errada, se assim for peço que me corrija …parece-me que o Dr Amorbelo quer com isso dizer que qualquer responsabilidade sobre determinado contrato que vincule a sociedade de capitais públicos ou não/empresa deverá ser imputado ao administrador do respectivo pelouro, tendo este tido ou não conhecimento do mesmo.  E se assim for a minha pergunta é se ainda assim a sociedade assumiria a responsabilidade para com a parte contratada?



……Infelizmente, esta tentativa de passar para si, a essência ou a alma dos intervenientes do congresso está a alongar-se e olhe que só vou no primeiro painel… portanto ainda sobre o assunto vou partilhar muito rápido só mais um e não menos importante posicionamento…



O da Dra Agbesi Cora Neto, Advogada, Administradora da Universidade Metodista de Angola e docente da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, convidada ao evento para abordar o tema “Novas Tendências de Corporate Governance em Angola”. Claramente defendendo o posicionamento do primeiro orador o Dr. Pedro Filipe e sem rodeios passo a citá-la:



“Eu entendo que os órgãos sociais são parte orgânica das sociedades, e a limitação proveniente da vinculação da sociedade no pacto social vai de facto determinar aquilo que estes órgãos ou representantes da sociedade podem fazer, ou seja se de acordo com o pacto social,  os órgãos representativos podem ou devem vincular a sociedade através de duas assinaturas, e se por qualquer razão esta é feita apenas com uma, a sociedade passa igualmente a estar vinculada. Sendo portanto uma obrigação dos órgãos a nível interno determinar a validade ou não do referido contrato, e a responsabilização pela ilicitude do acto, não podendo os terceiros serem prejudicados em função de ter havido um registo e respectiva publicação dos termos que regem a referida sociedade”



…Posicionamento com o qual eu concordo plenamente, apesar de quase nada entender do assunto.

Como disse sou apenas uma leiga infiltrada na abordagem de assuntos tão pertinentes e actuais.



Há muito mais para partilhar, sobre o segundo painel mas terá de ficar para uma próxima… sem qualquer compromisso, e se voltar continuamos esta nossa conversa… Até lá
Por uma abordagem inovadora e diferenciada…
Escrita por  Neusa e Silva para o Jornal Correio da Kianda

terça-feira, 27 de novembro de 2018

A operadora de Telecomunicações Airtel África selecionou alguns bancos para uma oferta pública inicial em bolsa a indicar



De acordo com site de notícias Reuters, a  Airtel África, uma unidade da operadora de telecomunicações indiana Bharti Airtel Ltd, nomeou oito bancos para uma oferta pública inicial (IPO) em uma bolsa de valores internacional.

A empresa nomeou o JP Morgan, o Citigroup, o BofA Merrill Lynch, o Absa Group Limited, o Barclays Bank PLC, o BNP Paribas, o Goldman Sachs International e o Standard Bank Group Ltd.

Fonte: Reuters


Bolsa Sul-Africana multa a Pepkor por omitir informação





A Bolsa de Valores de Johanesburgo (JSE), multou a varejista Pepkor Holdings, por não cumprir seus requisitos de listagem.

A Pepkor não divulgou a garantia do Programa de Médio Prazo Doméstico (DMTN) para a Steinhoff Services Limited, a Business Ventures Investments (BVI) e empréstimos a diretores e pessoal-chave da administração em sua declaração de pré-listagem e resultados financeiros de 2017, disse a JSE em um comunicado .

A Pepkor, anteriormente conhecida como Steinhoff Africa Retail, disse em um comunicado que "reconheceu que divulgações inadequadas foram feitas durante o processo de sua listagem e a publicação de suas demonstrações financeiras anuais em 2017". 


A JSE decidiu impor essa censura pública contra a empresa com uma multa no valor de cinco milhões de randes (US $ 364.000), dos quais um milhão de randes está suspenso por um período de dois anos.”

A JSE afirmou ainda que, na altura da cotação, a subsidiária integral da Pepkor fazia parte de um grupo de empresas que garantiam incondicional e irrevogavelmente o programa DMTN da Steinhoff Services Limited, no valor de 15 mil milhões de Rand.

A referida empresa, por meio de suas subsidiárias, concedeu empréstimos a diretores ou pessoal-chave da administração através de um esquema de investimento gerencial por meio de uma entidade chamada Business Ventures Investments, que somava 9 milhões de rands em 30 de setembro de 2017 e 18 milhões de rands em 30 de setembro. 2016

Por meio de suas subsidiárias, também foi parte de uma garantia de dívida de terceiros relacionada a BVI e sua exposição lá equivalia a 440 milhões de rands em 31 de março de 2018.

Fonte: Reuters



terça-feira, 13 de novembro de 2018

Zara chega a Angola pela internet através da sua loja global www.zara.com/ww

As coleções globais para Homem, Senhora e Criança  passam a estar disponíveis online para os clientes em Angola


A Zara inaugurou recentemente a sua nova loja online de venda global www.zara.com/ww através da qual colocará a sua oferta de moda à disposição dos clientes em Angola.
Os amantes da marca Zara,  www.zara.com/ww   poderão encontrar duas vezes por semana novas peças das suas coleções de Homem, Senhora (Mulher, Trafaluc e Basic) e Criança. Através de uma navegação simples e visual adaptada a todos os formatos, estas coleções também estão acessíveis de forma combinada com os lookbooks da marca, através de Corner Shops especializados por temática (como o atual Dress Time) e através de Stories que fazem um verdadeiro percurso em imagens de editoriais e coleções cápsula.
Da mesma forma, os clientes de Angola têm à sua disposição a coleção Join Life da Zara, uma seleção dos artigos elaborados com as matérias-primas mais sustentáveis e mediante processos que ajudam a cuidar do ambiente. Nesta secção específica da www.zara.com/ww é possível consultar também os exigentes padrões de sustentabilidade social, ambiental e de qualidade que a Zara aplica em toda a sua atividade para gerar valor para lá do lucro.
O site www.zara.com/ww aceita os métodos de pagamento habituais como PayPal ou os principais cartões de crédito. As encomendas fazem-se em euros (com o
consequente custo de envio e alfandegário) e serão enviadas a partir da plataforma online da marca em Espanha e recebidas num prazo entre três e sete dias.

Acerca da Zara 

A Zara dirige-se a um cliente que procura as últimas tendências de moda a um preço responsável. Esta inspiração e a informação recebida dos clientes através de lojas e online em todo o mundo é a base das constantes novidades das suas coleções. Novas peças chegam à loja duas vezes por semana com os máximos padrões de qualidade e responsabilidade que diferenciam as propostas da Zara.
A marca nasceu em A Coruña (no noroeste de Espanha) em 1975, onde tem a sua sede central. Atualmente tem lojas em 96 mercados e disponibiliza a sua moda em 202 mercados.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Saiba mais sobre as marcas que vocé usa e o quanto elas valem nos mercados Bolsistas. Começamos pela ADIDAS


A adidas, conhecida pelos modelos de sapatilhas icónicos Stan Smith, Superstars, entre outros é a maior produtora de equipamentos desportivos na Europa, e a segunda a maior no mundo.
 A adidas tem, consequentemente, uma presença global, com 29% das receitas (de 2017) a serem geradas na Europa, 21% na América do Norte, 18,5% na China, 14,2% no Médio Oriente, África e Ásia, 9,3% na América Latina e 5,2% no Japão. Negocia no mercado alemão com uma capitalização bolsista de EUR 39,68 mil milhões

Resultados Trimestrais

A adidas apresentou resultados do 2.ª  trimestre acima das expectativas dos mercados, com as receitas a crescerem 10% (excluindo efeitos cambiais) para EUR 5,3 mil mi (vs. crescimento de 8% para EUR 5,2 mil mi esperado). Os lucros ascenderam aos EUR 418 mi, comparando com os EUR 387 mi esperados. Os drivers de crescimento para os resultados foram os mercados norte-americano (crescimento nas receitas de 16%), chinês (aumento de 27%) e o comércio electrónico (crescimento de 26%).
A adidas projecta também, até 2020, um crescimento médio anual de receitas entre 10% a 12% e uma margem operacional de 11,5% no final do período.
A marca tem encetado esforços para garantir a execução deste outlook, apostando em parcerias com celebridades ‘globais’ como por exemplo Kanye West, Kylie e Kendall Jenner e, na esfera desportiva, Lionel Messi e David Beckham. A imprensa avança que a adidas está próxima de chegar a acordo para uma parceria com Naomi Osaka, que venceu o US Open (torneio de ténis) recentemente. A adidas também tem uma colaboração duradoura e bem-sucedida com a designer Stella McCartney. Estas parcerias são vitais para o reconhecimento da marca, principalmente no mercado norte-americano onde a empresa pretende captar uma maior quota de mercado.



Recuperação da Reebok
 A Reebok, adquirida em 2007, é um dos segmentos que apresenta um desempenho menos positivo, com crescimento de receitas e margens de rentabilidade aquém dos valores reportados pelos produtos da marca adidas. A empresa está a restruturar as operações da Reebok, incluindo o encerramento de lojas nos EUA, e espera que a Reebok volte à rentabilidade em 2020.
Fontes: Investing e Banco de Investimento Global

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Um olhar ao Indicador de Clima Económico e o Desempenho do Índice de Produção Industrial do país, referente ao primeiro trimestre do ano em curso

5.ª Edição  do Programa Radar Económico uma Criação e Realização de Neusa e Silva



Na 5.ª edição damos-lhe a conhecer o Indicador de Clima Económico e o Desempenho do Índice de Produção Industrial do país, referente ao primeiro trimestre do ano em curso
Vamos estender o sinal até a redação do Jornal Valor Económico para ouvir a análise do Jornalista Económico César Silveira sobre a atualidade económica do nosso país.
Um olhar a variação dos preços dos principais produtos da e serviços mais procurados pelo cidadão, tendo em conta que a taxa de inflação do II trimestre situou-se em 3,56%, muito abaixo do período homólogo ou seja o II Trimestre de 2017

Neusa E Silva vestido por:
Boutique Samaritana -Bairro Benfica , Rua Direita do Centro Comercial São Jorge

Apoio á Produção: Hotel Victória Garden

Contacto: neusaesilvaangola@gmail.com

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Programa Radar Económico uma criação e produção de  Neusa e Silva



Destaques da 3 Edição:

Flash Informativo Mercados Financeiros

Funcionamento do sector Segurador em Angola

Angola Cables Consórcio Angolano responsável por colocar Angola no Top do Ranking das
Telecomunicações em África
O nosso espaço conexão liga-nos a Londres
para conhecer um Empresário do Reino Unido que tem vários investimentos em áfrica com e pretende agora investir em Angola



terça-feira, 19 de junho de 2018

"A África que somos" aos olhos do Prof Octaviano Correia! Venha conhecer...

A África que somos

“Estou muito orgulhoso. Descobri que tenho uma missão: ajudar a população de baixa renda a consumir um produto produzido em Moçambique e altamente nutritivo”.
Assim é África. Por vezes um pequeno gesto, uma pequena iniciativa muda a vida de milhares de pessoas.
Hoje fui, não fisicamente, mas através dessa maravilhosa descoberta que é a internet, até ao lado Oriental da geografia deste continente que habito a Ocidente. Moçambique. Lá. No outro lado de África. E encontrei a “estória”. Real. A Estória do Octávio Muchanda e da sua mulher Josina. E eles que me perdoem “obrigá-los” a viajar até Luanda, mas há estórias que são de todo o mundo. De qualquer mundo. De qualquer parte. De todas as partes.

“Trabalhava nas minas de carvão na África do Sul e fui despedido. Mas não podia ficar a pensar nisso. Com quatro filhos, tinha que pôr o pão na mesa”. E, para não pensar nisso, ou talvez para pensar nisso de outra forma, juntou-se noites a fio com a mulher, Josina, para traçarem um plano. “A minha mulher lembrou-se que, após o parto, ainda na maternidade, as mulheres eram incentivadas a dar um pouco de amendoim torrado e moído às crianças. É um alimento altamente nutritivo”.
Assim, em 2013 nasce oficialmente uma pequena fábrica familiar para produzir manteiga de amendoim – Xikhaba. “Já estamos a produzir meia tonelada por mês”, revela com rasgada alegria. O fabrico é um processo simples e pouco dispendioso. O grão chega à fábrica, é descascado, passa por um processo de torra, depois é colocado numa máquina para fazer a pasta, à qual se junta um pouco de sal e açúcar. “Também fazemos sem açúcar. E temos a manteiga de amendoim com pedaços, há quem goste de sentir esses pedacinhos”, salienta Octávio com visível orgulho.


A venda do produto funciona através de um conjunto de promotoras que todos os dias vai à fábrica da Machava, na província de Maputo, buscar os frascos para depois vender nos mercados e a particulares. “Estou muito orgulhoso, descobri que tenho uma missão: ajudar a população de baixa renda a consumir um produto produzido em Moçambique e altamente nutritivo”, remata o antigo mineiro, que deu a volta à vida. À sua e à de milhares de crianças moçambicanas com a nutritiva “xikhaba”.
Assim é África. E agora que me desculpem o desabafo. Esta não é a África que as europas desinformam no que chamam meios de informação. Esta é a África que somos.


OCTAVIANO (Guedes ) CORREIA nasceu no Lubango (ex-Sá da Bandeira), Angola, (1940) onde fez os seus estudos liceais no então Liceu Diogo Cão.
- Iniciou-se nas lides literárias como redactor e responsável da revista Padrão, do referido Liceu e colaborando em páginas literárias de vários jornais angolanos e como realizador do programa para crianças, "Parque Infantil" do Rádio Clube da Huíla para o qual produziu contos e teatro radiofónico (1967/1973) e onde foi realizador do programa “Aqui Lubango”.




 -É membro fundador da União dos Escritores Angolanos (10 de Dezembro - 1975)
- É membro fundador da Associação dos Escritores da Madeira (1989).
Na União dos Escritores Angolanos desempenhou as funções de Secretário para as Actividades Culturais e Redactor da revista literária "Gazeta Lavra & Oficina".
- Director do Instituto Nacional do Livro e do Disco de Angola (INALD) -1980/1981.

- Na
Rádio Nacional de Angola (Luanda) realizou, durante 3 anos, o programa (diário) para crianças "Rádio Piô", o programa “Onda da Manhã” e a rubrica semanal de divulgação literária “Boa noite, Boa leitura”.
- De 1985 a 1988, com o escritor Dario de Melo, foi redactor e co-coordenador da Revista "T-VEJA" da Televisão Popular de Angola -TPA.
- Residiu na ilha da Madeira de 1988 a 2016, ano em que regressou a Angola.
- Actualmente é Analista de Conteúdos da Isenta Comunicação & Imagem – Luanda – Talatona (2016) 



quinta-feira, 31 de maio de 2018

Angola Cables Empresa Angolana do sector das Telecomunicações junta-se a Empresa Líder Mundial em Soluções de Interne IX, tornando-se o primeiro revendedor angolano de serviços de interconexão premium da DE-CIX



A multinacional angolana de telecomunicações, Angola Cables, é a mais nova revendedora da DE-CIX, líder mundial em serviços de Internet Exchange (IX).
Uma parceria que vem  oferecer soluções e conectividade de peering remoto para os seus clientes e alcançar, assim, os principais hubs da DE-CIX na América do Norte e na Europa.
Sobre o assunto António Nunes, CEO da Angola Cables diz:
"Estamos orgulhosos em ser o primeiro revendedor angolano dos serviços de interconexão premium da DE-CIX, tendo como alvo o continente Africano e a América do Sul. A recente implementação dos serviços de revenda da DE-CIX, vem  realçar o nosso compromisso em ajudar os nossos clientes a expandir para novos mercados, reduzindo a exclusão digital e melhorando a experiência de internet para utilizadores finais nos principais mercados em África e na América do Sul"

O acordo com a DE-CIX contribui para que as redes em África e na América Latina tenham uma rota alternativa de conexão com a Europa e a América do Norte.
O programa de revendas da DE-CIX permite que parceiros como a Angola Cables revendam serviços de peering remoto em qualquer área onde possuam infra-estrutura. O peering permite a expansão da rede e conecta os clientes a um IX remotamente, o que elimina a necessidade de infra-estrutura extra além de lidar com questões legais e contratuais e diferentes equipas técnicas. A Angola Cables vai conectar-se a localizações da DE-CIX em Nova York, Frankfurt, Madrid e Marselha.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Será que estamos mais perto do Fim do Duopólio Móvel? O que nos reserva o dia seguinte? O II Fórum Telecom promovido pelo Jornal Expansão debateu o assunto! Veja



O Jornal Expansão colocou um selecto grupo a refletir o "Fim do Duopólio Móvel: O DIA SEGUINTE.

É sabido que o actual executivo pretende acabar com o alegado Duopólio Móvel e para o efeito anunciou a atribuição de duas novas licenças móveis, para além das duas já existentes.

Este assunto foi vivamente discutido durante o fórum promovido pelo Jornal Expansão, que juntou a mesma mesa os decisores das principais empresas do sector, falo-vos de  Gianvitorrio  Maselli CEO da Movicel, PCA da Angola Cables António Nunes, José Alberto Matos PCE da EMIS, Eduardo Continentino e muitos outros académicos, gestores, empreendedores e até potenciais interessados em investir no sector.

Ao ministro das Telecomunicações coube a sessão de abertura, e a primeira, a segunda e provavelmente a terceira questão da sessão de Perguntas e Respostas...

De acordo com o programa, depois da abertura aprendemos mais sobre o tema Concorrência e Criação de Valor nos Mercados Móveis, uma preleção feita  pelo  professor João Confraria - Professor de Regulação e Concorrência e Políticas Públicas.

Na segunda parte acompanhamos com muito interesse a mesa redonda que deu nome ao II Fórum das Telecomunicações:   "Fim do Duopólio Móvel: O DIA SEGUINTE.

Foi um debate interessantíssimo, António Nunes referiu que Angola Cables trás para Angola um importante serviço de cabos submarino Monet, que liga os Estados Unidos e o Brasil, está completamente operacional e disponível para fornecer serviços de telecomunicações da mais elevada qualidade, e que agora é preciso haver empresas capazes de criar e investir em infraestruturas nas províncias e área rural que permitam desfrutar destes serviços.

Alguns dos Speakers referiram não haver sequer um Duopólio! Uma vez que  uma das operadoras domina a cota maior de mercado, tanto a nível de serviços como de infraestruturas...E você o que acha? Temos em Angola no Sector das Telecomunicações um Mono ou Duopólio??

Outra questão levantada aqui, e comparada a realidade de outros países é como funcionaria esta terceira operadora? Beneficiaria da partilha de infraestruturas? Se sim? Quem seria responsável por promover esta partilha? O Estado?

Com certeza você deve estar a espera que lhe diga, qual será na perspetiva dos presentes o Futuro do sector das telecomunicações certo?

....Bom pode ver o vídeo, e ouvir do próprio promotor do II Fórum Telecomunicações o Jornalista e Director do Jornal Expansão Carlos Rosado de Carvalho quais foram as conclusões...e se realmente se chegou a uma conclusão...


Nota: Inscreva-se e receba grátis todas as publicações no seu email

Obs: Agradeço ao Jornalista Carlos Rosado por este exclusivo ao neusaesilva.blogspot.com








segunda-feira, 14 de maio de 2018

Comissão de Mercado de Capitais referenciada por bom desempenho durante a 43ª Conferência Anual da IOSCO que decorreu de 07 a 11 de Maio em Budapest, Hungria

A Comissão do Mercado de Capitais (CMC), representada pelo seu Presidente, Dr. Mário Gavião, participou de 07 a 11 de Maio em Budapest, Hungria, na 43ª Conferência Anual da Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO), que teve como tema central o “Fortalecimento das Pontes Globais entre os Supervisores de Valores Mobiliários”. 
A Conferência, que contou com a presença de representantes de comissões de valores mobiliários e outros players do sistema financeiro mundial, teve como foco matérias relacionadas com a regulação da gestão de activos, a segurança cibernética face aos constantes e crescentes ataques às infra-estruturas tecnológicas, o financiamento da economia real através do mercado de valores mobiliários e a intensificação das acções de formação e capacitação do quadro de funcionários das comissões de valores mobiliários, de forma a dota-los de competências necessárias para abraçar novos desafios nas áreas de regulação e supervisão do mercado. 

Nos painéis de discussão foi dado particular destaque ao financiamento das pequenas e médias empresas, via mercado de valores mobiliários, privilegiando a flexibilização dos requisitos de emissão, bem como a experiência dos diferentes reguladores na regulação do financiamento colaborativo.  

No decorrer da Conferência, a CMC foi felicitada por ter tido o melhor desempenho, entre os Membros Ordinários admitidos na IOSCO nos últimos 5 anos, no que diz respeito à troca de informação definida no âmbito do Memorando de Entendimento Multilateral da IOSCO (MMoU). 
A CMC foi oficialmente admitida como membro ordinário da IOSCO em Julho de 2017, concretizando assim um dos objectivos da sua estratégia para dotar o sistema financeiro angolano de um mercado de valores mobiliários transparente e eficiente e credível. 



 

domingo, 13 de maio de 2018

Veja o Top 15 dos países que terão as economias mais poderosas daqui a 33 anos


Um relatório divulgado pela PwC indica quais serão as maiores e mais poderosas economias do mundo daqui a 33 anos. Intitulado “Olhando a longo prazo: como a ordem econômica global terá mudado até 2050?, o estudo estimou como será o ranking mundial em 2050. Para fazer a lista, a PwC usou projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).

Com exceção dos Estados Unidos, as economias mais  fortes atualmente, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até 2050, sendo substituídas por países como Índia e Indonésia, atualmente chamados de mercados emergentes.

Veja o Top 15 dos países que terão as economias mais poderosas daqui a 33 anos, e a sua posição actual entre () 

15. Egito — US$ 4,333 trilhões (21)
14. Nigéria — US$ 4,348 trilhões (22)
13. Arábia Saudita — US$ 4,694 trilhões (15)
12. França — US$ 4,705 trilhões (10)
11. Turquia — US$ 5,184 trilhões (14)
10. Reino Unido— US$ 5,369 trilhões (9)
9. Alemanha — US$ 6,138 trilhões (5)
8. Japão — US$ 6,779 trilhões (4)
7. México — US$ 6,863 trilhões (11)
6. Rússia — US$ 7,131 trilhões (6)
5. Brasil — US$ 7,540 trilhões (7)
4. Indonésia — US$ 10,502 trilhões (8)
3. Estados Unidos— US$ 34,102 trilhões (2)
2. Índia — US$ 44,128 trilhões (3)
1. China — US$ 58,499 trilhões (1)

Crise no jornalismo global? Ou um ponto de ruptura e DISRUPÇÃO

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