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quarta-feira, 2 de março de 2022

Banco Mundial e FMI atendem ao pedido da Ucrânia de financiamento de emergência, até Junho serão desembolsados mais de USD 2,2 bilhões

 

Crédito foto: CBS News

Washington, DC – 01 de março de 2022 

Fonte: Declaração Conjunta do FMI e Grupo Banco Mundial sobre a Guerra na Ucrânia

 A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, emitiram hoje terça-feira a seguinte declaração sobre a guerra na Ucrânia: 

“Estamos profundamente chocados e entristecidos pelo devastador custo humano e econômico causado pela guerra na Ucrânia. Pessoas estão sendo mortas, feridas e forçadas a fugir, e danos maciços são causados ​​à infraestrutura física do país. Estamos ao lado do povo ucraniano durante esses acontecimentos horríveis. A guerra também está criando repercussões significativas para outros países. Os preços das commodities estão subindo e correm o risco de alimentar ainda mais a inflação, que atinge mais os pobres. As perturbações nos mercados financeiros continuarão a piorar caso o conflito persista. As sanções anunciadas nos últimos dias também terão um impacto econômico significativo. Estamos avaliando a situação e discutindo as respostas políticas apropriadas com nossos parceiros internacionais.

“Nossas instituições estão trabalhando juntas para apoiar a Ucrânia nas frentes de financiamento e política e estão aumentando urgentemente esse apoio. Temos estado em contacto diário com as autoridades sobre as medidas de crise. No FMI, estamos respondendo ao pedido da Ucrânia de financiamento de emergência por meio do Instrumento de Financiamento Rápido, que nosso Conselho poderá considerar já na próxima semana. Além disso, continuamos a trabalhar no programa Stand-By Arrangement da Ucrânia, segundo o qual um adicional de US$ 2,2 bilhões está disponível até o final de junho. No Grupo Banco Mundial, estamos preparando um pacote de apoio de US$ 3 bilhões nos próximos meses, começando com uma operação de apoio orçamentário de desembolso rápido de pelo menos US$ 350 milhões que será submetido à aprovação do Conselho esta semana, seguido por US$ 200 milhões no apoio de desembolso rápido para a saúde e a educação. Este pacote incluirá a mobilização de financiamento de vários parceiros de desenvolvimento e congratulamo-nos com o apoio já anunciado de muitos parceiros bilaterais.

“O Banco Mundial e o FMI também estão trabalhando juntos para avaliar o impacto econômico e financeiro do conflito e dos refugiados em outros países da região e do mundo. Estamos prontos para fornecer apoio político, técnico e financeiro aprimorado aos países vizinhos, conforme necessário. A ação internacional coordenada será crucial para mitigar os riscos e navegar no período traiçoeiro à frente. Esta crise afeta a vida e os meios de subsistência das pessoas em todo o mundo, e oferecemos a elas todo o nosso apoio”.

sábado, 27 de novembro de 2021

OMS considera injustas restrições de viagens de... e para África do Sul

 A Organização Mundial de Saúde apelou recentemente aos líderes mundiais para não se envolverem em reacções irreflectidas e advertiu para os riscos que podem causar as novas restrições de viagem de, e para África do Sul. Já o governo Sul Africano disse  estar alinhado com a posição da Organização Mundial de Saúde sobre as últimas proibições de viagem.  

 O ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da África do Sul emitiu este sábado um comunicado de imprensa reagindo as recentres restrições de viagens emitidas por vários países  na sequência da deteção da nova variante denominada Omicron. 

 O Chefe de Emergências da OMS Dr. Michael Ryan  sublinhou a importância de esperar para ver o que os dados irão mostrar. "Já vimos no passado, no minuto em que há qualquer tipo de menção de qualquer tipo de variação e todos estão a fechar as fronteiras e a restringir as viagens. É realmente importante que permaneçamos abertos, e que nos mantenhamos concentrados", disse Ryan.

Segundo o chefe de emergências da OMS foram igualmente detetadas novas variantes noutros países, sem qualquer ligação com a África Austral, cuja  reacção a esses países é muito diferente dos casos na África Austral. 

A OMS considera que esta última ronda de proibições de viagens é semelhante a punir a África do Sul pela sua sequência genómica avançada e pela capacidade de detectar novas variantes mais rapidamente. A excelente ciência deve ser aplaudida e não punida. A comunidade global precisa de colaboração e parcerias na gestão da pandemia da COVID-19.

 Uma combinação da capacidade da África do Sul para testar e o seu programa de vacinação acelerado, apoiado por uma comunidade científica de classe mundial, deveria dar aos nossos parceiros globais o conforto que estamos a fazer tão bem como eles na gestão da pandemia. A África do Sul segue e aplica os protocolos de saúde COVID-19 mundialmente reconhecidos em matéria de viagens. Nenhum indivíduo infectado está autorizado a deixar o país, referiu a OMS  

 Já  Ministra Sul Africana Naledi Pandor afirmou "Embora respeitemos o direito de todos os países a tomar as medidas de precaução necessárias para proteger os seus cidadãos, temos de nos lembrar que esta pandemia requer colaboração e partilha de conhecimentos especializados. A nossa preocupação imediata é o prejuízo que estas restrições estão a causar às famílias, às indústrias de viagens e turismo e aos negócios". 

 O Governo da  África do Sul iniciou contactos no sentido de persuadir os países que emitiram restrições a reconsiderarem as suas posições.

O “Quadragesimo anno” Posição de África no Pós pandemia da Covid-19

Neusa e Silva - autor


As crises são por excelência a maior mola impulsionadora do desenvolvimento de qualquer economia ... e a Covid-19 será para África o grande motor da revolução industrial no continente"

Por Neusa e Silva

No dia em que assinalo o “Quadragesimo anno” (13 de Agosto) fiz uma reflexão atendendo um convite do meu amigo Pedro Filipe, para fazer uma análise da pandemia provocada pela Covid-19....tendo como inspiração a carta que Papa Pio XI escreveu a 15 de Maio de 1931 em resposta à Grande Depressão de 1929.

Caro leitor, é incrível o que se aprende olhando para trás. Assim sendo permita-me recuar até ao ano de 1929!

Para quem não sabe a Grande Depressão foi considerada como o pior e mais longo período de recessão econômica mundial do século XX.

Incursão ao passado. O que terá causado a crise de 1929?

O fim da Primeira Guerra Mundial provocou uma grande recessão nas economias dos países europeus, o que terá abalado também a economia mundial. Entretanto no final da segunda guerra mundial a economia europeia restabeleceu-se e passou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Com a retração do consumo na Europa de produtos importados da América , as indústrias norte-americanas deixaram de ter um mercado para escoar a sua superprodução, o que terá gerado uma grave queda dos lucros, seguida de uma retração económica e consequente paralisação do comércio culminando com a quebra da bolsa.

Ao perceber a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a produzir menos, consequentemente as pessoas foram parar ao desemprego, as ações nos mercados financeiros registaram uma desvalorização acentuada gerando assim o "crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York ficando assim o dia 24 de outubro de 1929 conhecido como a "Quinta-feira Negra".

Incursão ao futuro. O que se espera de África depois da pandemia?

Caro leitor, se aplicar o cenário acima descrito que ocorreu depois da segunda guerra mundial, ao atual ou melhor ainda, ao fim da pandemia, poderá perceber que se adivinha o mesmo cenário, onde mudam apenas os atores. 
O continente africano assume aqui o papel da Europa, acelerando o seu processo de industrialização e integração regional com o lançamento da ZLCCA, e a Europa, Ásia e as Américas poderão ver-se a braços com uma grande crise muito brevemente, caso África decida mudar a narrativa sobre a exploração e transformação da sua riqueza natural. Sob pena de afetar as grandes concessões de exploração atualmente monopolizadas por grandes grupos Europeus, Chineses e Americanos.

Já é notório o posicionamento de África, em relação a liderança dos processo de pacificação das suas regiões em conflito com bastante sucesso.

Temos o caso de Angola na questão a resolução dos conflitos dos grandes lagos e entre o Ruanda e o Uganda, e ainda a liderança do Ruanda ao fazer história com a sua força militar em Moçambique e ainda a força conjunta da SADC. Portanto, ou muito me engano...ou poderemos assistir nos próximos anos um cenário de rápida prosperidade no continente, mas com certeza o anúncio de mais um "crash" no equilíbrio do atual sistema económico mundial.

A carta que Papa Pio XI escreveu a 15 de Maio de 1931 por altura do Quadragésimo anno, (aniversário) da encíclica de Leão XIII, em resposta à Grande Depressão de 1929 lança uma luz sobre a nova ordem a ser observada pelas classes sociais e governos. Abaixo leia um breve extrato:

“Quanto à autoridade civil, Leão XIII, ultrapassando com audácia os confins impostos pelo liberalismo, ensina impertérrito, que ela não deve limitar-se a tutelar os direitos e a ordem pública, mas antes fazer o possível, para que as leis e instituições sejam tais... que da própria organização do Estado dimane espontaneamente a prosperidade da nação e dos indivíduos

Uma orientação escrita em 1929, que se mantém atual. E, é a carta perfeita para qualquer governante, em especial os africanos. O texto aborda questões a sobre a Justiça Social, o capitalismo e o Livre Mercado.

Sobre o livre mercado o Papa “considera benéfico, mas não diz que não se pode deixá-lo governar o mundo e o mundo não deve ser governado apenas pela economia, como mostra a dura experiência dos trabalhadores, nem tampouco pode converter-se numa ditadura econômica que se rege por si mesma ou como um fim em si mesma” e aponta alguns princípios básicos e propostas para que assim não aconteça. São elas: Reforma ajustada da economia à razão iluminada pela caridade cristã; Colaboração mútua e harmoniosa de todas as atividades humanas na sociedade; o enriquecimento é lícito sempre que não menospreze os direitos alheios e “Lei da temperança cristã" contra os apegos desordenados, que são uma afronta aos pobres, e que se baseia em “buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça".

Ou seja, voltando a nossa citação inicial, “As crises são por excelência a maior mola impulsionadora do desenvolvimento de qualquer economia”... e a Covid-19 será para África, o grande motor da revolução industrial no continente, mas só se os dirigentes africanos olharem para a história da constituição das grandes economias, abstendo-se de cometer os mesmos erros, começando por retificar a narrativa sobre a importância e papel que o povo africano tem no processo de desenvolvimento do continente olhando para eles como parte da solução e nunca como um problema a ser resolvido.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O Banco Africano de Desenvolvimento vai investir US$ 10 bilhões no setor de energia nos próximos cinco anos

 

                                    





O presidente da COP26, Sharma, disse que a transição global para a energia limpa deve mover pelo menos quatro vezes o ritmo atual para atingir as metas estabelecidas no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas



O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento Akinwumi Adesina, esta segunda feira aos líderes mundiais para discutir a transição global para a energia limpa como parte de uma recuperação verde e identificar ações que podem ser tomadas para apoiar isso.

Reiterando que o Banco Africano de Desenvolvimento não financiará mais projetos de carvão, Adesina disse que o Banco priorizou as energias renováveis como o pilar de sua prioridade estratégica de Light Up and Power Africa, como resultado da qual a participação da energia renovável nos investimentos em geração de energia do Banco agora é de 80%.

"O Banco esteve na vanguarda de projetos transformadores de energia renovável na África, incluindo projetos solares concentrados em larga escala no Marrocos – um dos maiores do mundo – e o projeto de energia eólica do Lago Turkana, o maior da África Subsaariana", disse Adesina.

O Banco espera investir US$ 10 bilhões no setor de energia nos próximos cinco anos, disse Adesina. Um de seus principais projetos é o programa Desert-to-Power de US$ 20 bilhões, que se esforça para construir a maior zona solar do mundo no Sahel e fornecer eletricidade a cerca de 250 milhões de pessoas.

"Quando iluminarmos e impulsionarmos a África – baseada em uma mistura de energia alinhada a uma transição de baixo carbono e priorizando fontes de energia renovável – alcançaremos uma África mais economicamente próspera", disse Adesina.

A mesa redonda virtual COP26 sobre transição de energia limpa, sob o tema "Alcançar uma rápida mudança para sistemas de energia verdes, acessíveis e resilientes" foi realizada em meio ao crescente reconhecimento de que a mudança climática continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade.

Participaram o secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente da COP26, Alok Sharma, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, o ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, e representantes de governos, bancos multilaterais de desenvolvimento, setor privado e organizações internacionais.

Mesa Redonda COP26: '2021 será fundamental na luta contra o COVID-19 e as mudanças climáticas' – Secretário-Geral da ONU António Guterres

Guterres disse que o próximo ano seria fundamental "não apenas para vencer a pandemia COVID-19, mas para enfrentar o desafio climático". Ele disse que os países africanos, em particular, eram vulneráveis e renovou seu apelo para que as nações desenvolvidas cumpram sua promessa de longa data de fornecer US$ 100 bilhões por ano para os países em desenvolvimento apoiarem tanto a mitigação climática quanto a adaptação.

"Grandes quantidades de dinheiro foram destinadas para as medidas de recuperação e estímulo do COVID-19. Mas os investimentos sustentáveis ainda não estão sendo priorizados", disse Guterres. "Devemos investir no futuro da energia renovável acessível para todas as pessoas, em todos os lugares."

Essas discussões ganharam uma urgência adicional na esteira da pandemia COVID-19, que tem restringido os recursos fiscais disponíveis para lidar com as crises globais. A transição acelerada para sistemas de energia verdes, acessíveis e resilientes foi identificada como uma prioridade máxima para a COP26 sob a presidência do Reino Unido, que estabeleceu o Conselho de Transição Energética para conduzir a transformação.

Um dos impactos mais diretos da pandemia foi a interrupção que causou à edição de 2020 das negociações globais sobre mudanças climáticas conhecidas comumente como COP, organizada anualmente pelas Nações Unidas. O evento foi adiado para novembro deste ano, quando será realizado na Escócia.

O presidente da COP26, Sharma, disse que a transição global para a energia limpa deve mover pelo menos quatro vezes o ritmo atual para atingir as metas estabelecidas no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Ele pediu uma cooperação global aprimorada para impulsionar a inovação e as economias de escala.

"Este é o nosso momento na história de fazer essas escolhas vitais decisivas e positivas para que possamos proteger o futuro do nosso planeta e de nossos povos. Então, vamos continuar trabalhando juntos para trazer os benefícios do poder limpo e resiliente para o mundo", disse Sharma.

Di Maio, cujo governo coorganizou o evento de segunda-feira, disse que uma transição energética limpa "deve ser um objetivo universal no interesse de toda a comunidade internacional".

"A Itália tem trabalhado com agências internacionais e setor privado para promover infraestrutura de energia inteligente e digital nos países africanos. Tal melhoria aumentaria a eficiência energética e facilitaria o acesso energético a todas as comunidades locais."

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Se o mercado de trabalho em África pudesse falar o que diria? Faltam Competências? anos de experiência ou empregos?




Gente, todos os dias vejo na maior plataforma de intercâmbio profissional mundial o "Linkedin", que junta marcas, recrutadores, recrutados, pessoas em busca de recolocação, recém licenciados...e depois vejo milhares de anúncios de vagas "apetecíveis" Só em África e na minha área de actuação, marcas como a BBC e CNN anunciam vagas quase que diariamente...África do Sul, Nigéria e Quénia são países preferenciais e até aí tudo bem, aliás muito bem!!! mas depois vem a exigência do domínio da língua local e visto de residência ou nacionalidade...


Bom, o que resolveria esta gritante inacessibilidade para estas oportunidades? O que falta para equilibrar este mercado, para que os cérebros dos PALOP ou da SADC possam preencher vagas da África Anglófona, da África do Norte...para que haja partilha de conhecimento, para que o continente absorva de facto das competências dos seus filhos e desenvolva de forma integrada? "MOBILIDADE" é a palavra chave na minha humilde opinião !!


Falta-nos algo parecido com isto: "programa Erasmus, European Region Action Scheme for the Mobility of University Students (Plano de Ação da Comunidade Europeia para a Mobilidade de Estudantes Universitários)" Trata-se de um oprograma que combina todos os planos da UE para educação, formação, juventude e desporto, e que iniciou em janeiro de 2014


Algo parecido com este programa, resolveria o problema da barreira linguística que a língua nos impõe, resolveria o problema da falta de competências, incentivaria a criação de profissionais autónomos (e junto o cancro do desemprego) e de certa forma facilitaria a mobilidade dentro do continente africano, porque creio que a facilitação de vistos ou de autorização de residência estaria implícito no programa.


Os governos africanos precisam começar a atribuir a importância ao melhoramento do ensino nas universidades, o intercâmbio em África precisa de sair do papel e passar para a efectivação. Mais facilmente se consegue um visto ou bolsa ou visto de residência para Europa do que para um país como a Nigéria por exemplo...


Outro factor, além da mobilidade é a valorização do que é nosso, é o reconhecimento das competências dos quadros e a perda do medo da alternância dos cargos de decisão. É a despartidarização da governação, é o favorecimento da militância partidária em detrimento dos quadros com competência comprovada.


Os quadros não perdem, quem perde é o continente, paga demasiado caro para importar competências, perde o intercâmbio regional porque a maioria dos decisores considera que os santos de casa não fazem milagres...Mas eles fazem e fazem-no bem longe de casa, fazem para quem lhes dá crédito e acredita neles... e são estes milagres que nós importamos a peso de ouro...






Isto não é tudo...mas é o suficiente para nossa reflexão


#mobilidadeemafrica






#passaporteunico






#desenvolvimentointegrado














Por Neusa e Silva

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Diário de uma mente atípica: Mais alguém partilha desta euforia...e se sente interpretando o papel de 007?

 

Mais alguém aqui partilha desta euforia que é arriscar ir a rua sem a máscara? (Porque às vezes a mente desabituada esquece ela) ou será que só eu me sinto interpretando o papel de 007 quando saio da loja para entrar no carro ( sem a máscara) o coração bate forte, olho para o lado direito e para o esquerdo, e rezo para que não haja nenhum agente demasiado comprometido com a sua função nas esquinas... é que muitos já foram parar à prisão por falta da máscara!!! Porque é crime sair a rua desmascarado!!! é irresponsabilidade, ok?


Eu sei, isto é o lado mais inusitado de mim a pensar, acreditem ou não...ele está muito mais presente do que imaginam.


...Desde que começou esta pandemia, quando vou para rua... nossa!...Penso como o sentido do que é agir normal mudou, já posso entrar num banco com máscara e passar completamente despercebida, aliás o ideal é que estejamos todos camuflados por trás da máscara, quanto mais camuflados mais exemplares parecemos, mais cioso do nosso dever cívico aparentamos ser...
Como o normal mudou...penso no prejuízo enorme que as empresas de batom por exemplo devem estar a ter, e por ser um segmento tão insignificante ao lado das vidas humanas que se vão diariamente, ninguém pensa nisso, mas aqui a mente "louca" pensa. Porque está talhada para os detalhes ínfimos, e deixo de ver um conjunto de situações e vagueio por bocadinhos pequeninos do dia extenso...vejo como de repente nos tornamos tão mais higiénicos e cientes do espaço alheio...
Acabou-se o cumprimentar demasiado invasivo que mais beirava ao assédio! acabou-se a invasão de espaço e desrespeito pelo espaço alheio...
É claro que nas cabeças mais "atípicas como a minha" também passa a noção da tragédia que tem sido esta pandemia, e as vezes tiro umas horas para deprimir ( como não é óbvio, porque o pessoal escolhe não deprimir nas redes) mas eu assumo, envio os miúdos para casa de familiares e pronto! (Tenho um fim de semana inteiro só para deprimir)...mas ainda assim a minha mente louca só filtra o presente e vive...quase sempre na lua, enfim vá-se lá entender uma mente "louca" aliás atípica...

Por: Mente atípica de NS

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Maior Grupo Ressegurador de África investe 3,3 milhões de dólares na luta contra pandemia em África



A African Reinsurance Corporation (Africa Re), o principal grupo ressegurador em África, disponibilizou 3,3 milhões de dólares para ajudar na luta contra a pandemia da Covid-19 no continente africanp. O anúncio foi feito após a 42ª Reunião Ordinária Anual da Assembleia Geral

Esta assistência será gerida pela Africa Re Foundation, uma instituição independente, criada para gerir os projectos de responsabilidade social empresarial do Grupo Africa Re.

Este apoio será canalizado para várias instituições governamentais e privadas na vanguarda da luta contra a pandemia para campanhas de sensibilização, medidas preventivas, aquisição de equipamento médico e equipamento de protecção pessoal. O desembolso é repartido da seguinte forma:

Todas as cidades que acolhem os escritórios da África Re vão receber 2.000.000 USD. São elas, as oito cidades africanas que acolhem os Gabinetes de Representação da África: Lagos, Joanesburgo, Nairobi, Cairo, Abidjan, Casablanca, Maurícias e Adis Abeba.

Para as Associações Africanas de Seguros: Serão atribuídos 820.000 dólares às 41 associações de seguradoras dos 41 Estados membros da Africa Re;

Para África CDC: US$ 500.000 serão concedidos ao Africa Centre for Disease Control and Prevention, uma agência de saúde pública da União Africana.

Ao anunciar a iniciativaa Dra. Corneille KAREKEZI, Directora Geral do Grupo e Directora-Geral da instituição pan-africana, referiu e passo a citar: "Mantermo-nos juntos com as nossas comunidades na luta contra a pandemia de Covid-19 vai de acordo com a missão da Africa Re. Este é um dever,e uma questão de orgulho, contribuir para a atenuação do risco da crise sanitária e das suas consequências socioeconómicas", disse.

Apesar das evidentes perspectivas negativas para a indústria africana de seguros e resseguros para 2020, a Africa Re deseja reforçar a capacidade e a capacidade das instituições de saúde pública africanas para assegurar uma rápida recuperação da actual crise sanitária.


Sobre o Grupo Africa Re

A African Reinsurance Corporation (Africa Re) Group é a principal companhia de resseguros pan-africana em África e no Médio Oriente, que foi criada em 1976 pelos Estados membros africanos da União Africana (UA, antiga OUA) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

No final de 2019, o capital social da Africa Re era composto pelos seguintes accionistas: A) 41 Estados africanos (34%), B) o Banco Africano de Desenvolvimento (8%), C) 117 companhias de seguros e resseguros africanas (35%) e D) 3 Grupos Não-Regionais Líderes Mundiais (Re) de Seguros (23%).

Com sede em Lagos, Nigéria, tem a maior rede comercial de resseguros em África, com 8 escritórios em toda a África: Casablanca, Cairo, Abidjan, Nairobi, Joanesburgo, Lagos, Ebène (Maurícia) e Addis Abeba. Para além dos seus 6 escritórios regionais em toda a África, as suas duas principais filiais são a Africa Re (South Africa Ltd.) com sede em Joanesburgo e a Africa Retakaful Company com sede no Cairo, Egipto.

Com 845 milhões de dólares de rendimentos de prémios escritos e 975 milhões de dólares de fundos de accionistas no final de 2019, a Africa Re continua a ser o principal fornecedor de capacidade de resseguro de subscrição em África, permitindo a protecção financeira de até 40 mil milhões de dólares de exposição ao risco de seguro no continente.

A Africa Re está classificada em 37º lugar no Top 40 Global Reinsurance Groups pela Standard & Poor's em 2019. Goza da mais alta classificação financeira internacional no Full A / Stable Outlook da A.M. Best e no A - / Stable Outlook da Standard & Poor's.

Sobre a Africa Re Foundation

A Fundação Africa Re está registada nas Ilhas Maurícias e é financiada pelo Grupo Africa Re com até 2% do seu lucro líquido anual. É um organismo responsável pela implementação das suas iniciativas de responsabilidade social empresarial.

A Africa Re Foundation contribuiu imensamente para o desenvolvimento e crescimento da indústria seguradora africana. Entre outras, as principais iniciativas financiadas são:



Programa de Jovens Profissionais de Seguros que actualmente forma mais de 1.000 jovens africanos para aumentar os seus conhecimentos e capacidade em seguros através de um programa de formação em linha;
Apoio às Autoridades Reguladoras e Mercados para o desenvolvimento da indústria seguradora através de várias iniciativas e estudos nos campos das Tabelas de Mortalidade, Taxas Mínimas de Prémio, Digitalização, Tecnologia de Cadeia de Bloqueio, Micro Seguros, etc.
Apoio a Iniciativas de Gestão de Riscos Baseadas na Comunidade para melhorar a prevenção e gestão de riscos através de doações de Clínicas Móveis, Produtos Domésticos para Deslocados Internos, Luta Contra o Ébola, Alívio de Catástrofes Naturais, etc.
Prémios Africanos de Seguros que celebram a excelência e recompensam anualmente o bom desempenho, liderança empresarial e inovação na indústria seguradora africana

Guia para o Desenvolvimento Pessoal, Profissional e Comunicação Digital

  Os estágios e trabalhos práticos não só fornecem experiência valiosa, mas também permitem que os estudantes desenvolvam redes profissionai...